quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A arte de ser vela.

Sabe quando todas as suas amigas começam a namorar e você não? Então, é horrível. Mas pior ainda é ter que sair com todas elas em casal e você sozinha, sendo obrigada a ver casais apaixonados, dando beijos e abraços apaixonados. Esses momentos são quando mais fica evidente a nossa vontade de ter um namorado.
Nessas horas da vontade de sair correndo e se trancar em casa, mas simplesmente nao se pode deixar as  amigas e se tornar uma anti-social, que além de ser solteira, não tem amigos. Cruzes, não desejamos isso nem para nossa maior inimiga. Mentira.
Ser vela é um mal que todo mundo vai passar pelo menos uam vez na vida, mesmo que inesperadamente, mas saber disso não nos faz sentir melhores. Porque fora o fato do constrangimento de ficar ali sozinha, vem  aquele apertinho na alma que tanto incomoda por não estar com alguém. Acho que deveria existir tipo uma lei da natureza, a 4° lei da física talvez, que fizesse um gatinho surgir do nosso lado toda vez que estivermos de vela.
Como essa lei não existe, temos que nos contentar, sair com as nossas amigas e os respectivos namorados sem neura. O bom disso é ver que a sua amiga encontrou um cara legal que topa sair com as amigas dela. Isso pode te dar esperanças e até mesmo mais força para buscar um namorado para sairem em casal na próxima vez. É, esse não é um bom argumento. O fato é que é terrível ser vela, mas é pior ainda ficar sem amiga. Sem contar que, com certeza, ela já segurou uma vela para você e se não segurou, vai segurar, acredite.
Fazer esse sacrifício por uma amiga vale a pena. Quem sabe não abre uma porta no céu? Mesmo não abrindo porta alguma no paraíso, pode abrir uma porta para conhecer um carinha legal, porque o  namorado da sua amiga pode ter um amigo para te apresentar ou, simplesmente, um gatinho pode passar e te ver sozinha e puxar papo, nunca se sabe. No mundo dos solteiros vale de tudo!

                                                                                                               Tati e Ju.

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